Reflexão 29 de Março 2024
“Brincando pode-se dizer tudo, até a verdade.”
Sigmund Freud (1856-1939) – médico neurologista e importante psicanalista austríaco.
Sigmund Freud
Nascido Sigismund Schlomo Freud;[3] Freiberg in Mähren, 6 de maio de 1856 – Londres, 23 de setembro de 1939) foi um médico neurologista e importante psicanalista austríaco.
Freud foi o criador da psicanálise e a personalidade mais influente da história no campo da psicologia.[4]
A influência de Freud pode ser observada ainda em diversos outros campos do conhecimento e até mesmo na cultura popular, inclusive no uso cotidiano de palavras que se tornaram recorrentes, mas que surgiram a partir de suas teorias.
Expressões como “neurose”, “repressões”, “projeções” popularizaram-se a partir de seus escritos.[5]
Freud nasceu em uma família judaica, na cidade de Freiberg in Mähren, na época pertencente ao Império Austríaco, atualmente, denominada Příbor, na República Checa.[6]
Iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose no tratamento de pacientes diagnosticados, à época, com histeria, como forma de acesso aos seus conteúdos mentais.
Ao observar a melhora dos pacientes tratados pelo médico francês Charcot por meio da hipnose, Freud elaborou a hipótese de que a causa da histeria era de ordem psicológica, e não orgânica.
Tal hipótese serviu de base para outros conceitos desenvolvidos por Freud, como o do inconsciente.[7]
Freud também é conhecido por suas teorias do complexo de édipo e da repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento das psicopatologias, através da escuta do paciente. Freud acreditava que o libido era a energia motivacional primária da vida humana.
Sua obra fez surgir uma nova compreensão do ser humano, como um animal dotado de razão imperfeita e influenciado por seus desejos e sentimentos.
Segundo Freud, a contradição entre esses impulsos e a vida em sociedade gera, no ser humano, certos tormentos psíquico.
Ele tinha uma visão biopsicossocial do ser humano.
Fatos como a descrição de pacientes curados através do diálogo por Josef Breuer.
E a morte do colega Ernst von Fleischl-Marxow por overdose do antidepressivo da época, a cocaína, levaram-no ao abandono das técnicas de hipnose e a descartar o uso medicamentoso de drogas em detrimento a um novo método: a cura pela fala, ou seja, a psicanálise.
Para isso utilizou a interpretação de sonhos e a livre associação como vias de acesso ao inconsciente.[8][9]
Suas teorias e seus tratamentos clínicos foram controversos na Viena do século XIX, e continuam a ser muito debatidos até hoje. A despeito de sua grande influência,
Freud sofreu críticas de diversas natureza, sendo constante alvo de críticas dos mais variados espectros políticos, de diversas vertentes religiosas e de confrontações de cunho propriamente científico-epistemológico.[10]
Contudo, a psicanálise de Freud segue se desenvolvendo através de estudos e práticas clínicas na área, com a contribuição de teóricos e clínicos que o sucederam.
Alguns de seus herdeiros intelectuais criaram suas próprias teorias, mas sempre com base nos pressupostos intrínsecos colocados por Freud, como a noção de inconsciente e transferência.
Reflexão 29 de Março 2024
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