Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico, comprometendo a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto.
Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras, fazendo com que a dislexia seja uma das mais importantes deficiências do aprendizado, caracterizada pela dificuldade em ler, escrever, soletrar, fazer contas, enfim, aprender.
A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica a ocorrência em pessoas da mesma família. Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança.
O transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.
Os sinais de dislexia variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Entre as mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades:
– Para ler, escrever e soletrar;
– De entendimento do texto escrito;
– Para de identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações;
– Para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia);
– Ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia);
– De organização temporal e espacial e coordenação motora.
Hoje, 16 de novembro, é o Dia do Não Fumar. O tabagismo é uma doença caracterizada pela dependência da nicotina, uma das substâncias nocivas do cigarro e de outros produtos de tabaco.
A fumaça do cigarro possui mais de quatro mil substâncias que podem provocar 50 doenças diferentes, como hipertensão arterial, trombose venosa, aneurismas, cânceres de pulmão, boca e garganta.
Responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, o tabagismo é reconhecido, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma doença epidêmica e a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes.
Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, heroína e álcool, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 a 19 segundos. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades tendem a ser menores a cada dia.