“O impossível não existe” (Dinho dos Mamonas Assassinas)
Dinho nasceu em Irecê, na Bahia, mas com apenas dois meses de vida migrou com os pais, Hildebrando Alves e Célia Ramos, para Guarulhos, em São Paulo, onde a família buscaria um futuro melhor. Seu apelido foi dado pela avó materna, Carmen Ramos, de origem espanhola, que não conseguia pronunciar Alecsander e por isso o apelidou de Dinho.
Começou a cantar ainda na infância, e aos cinco anos de idade já era a grande atração do coral infantil da igreja que frequentava. Ainda durante a infância, teve suas primeiras aulas de canto na igreja Assembleia de Deus de Guarulhos em Vila Barros (Ministério de Madureira), dadas pelo professor Donizete Severo. Em 1993, o professor de canto morreu em um acidente na fábrica em que trabalhava e desde então Dinho nunca mais voltou à igreja.
Desde a infância seu carisma era notável. Na escola, Dinho fazia sucesso com as meninas e era um verdadeiro terror para diretores e professores. Certa vez, em uma reunião de pais e mestres, uma professora desabafou para o pai de Dinho: “Botei o Dinho no fundo da sala, e ele não deixou ninguém do fundão estudar. Então o passei para o meio, e ele começou a incomodar os alunos da frente e os de trás. Então decidi colocá-lo na primeira fila, mas aí ele não me deixou dar aula. O que eu faço?”. Aos dezessete anos, após ser eleito Garoto Verão de Guarulhos, vencer um concurso de dança no Programa Silvio Santos, do SBT, e se apresentar algumas vezes no Perdidos na Noite, da Rede Bandeirantes, Dinho completou o segundo ano do segundo grau e decidiu largar os estudos.
Nascimento: 5 de março de 1971, Irecê, Bahia
Falecimento: 2 de março de 1996, São Paulo